Como o Método Fônico ajuda na ALFABETIZAÇÃO
Como
o Método Fônico ajuda na ALFABETIZAÇÃO?
Atendendo a constante busca
pela excelência acadêmica aliada a formação integral do aluno, a opção pelo
método de alfabetização teria de ser diferenciado e que tivesse resultados
comprovados por outras instituições e pesquisas da área. A escolha foi pelo
Método Fônico, que é aplicado com sucesso em vários países do mundo.
Com base em estudos
acadêmicos internacionais na área de neuropsicolinguística, o Método Fônico é o
mais eficiente na fase da alfabetização. Sua premissa é que o cérebro da
criança tem capacidade de adaptar estruturas de comunicação já conhecidas, o
que favorece a transição da comunicação oral à escrita.
O Método Fônico, em resumo,
entende que a criança precisa perceber que todo som de fala que ela produz,
pode ser grafado com as letras do alfabeto e que o inverso também é verdadeiro:
toda letra do alfabeto escrita em uma palavra tem um som.
Existem evidências
científicas consideradas vistas com consenso entre acadêmicos sobre os
seguintes aspectos dos métodos fônicos:
• De modo geral, apresentam resultados superiores aos de
outros métodos. O uso de textos escolhidos por outros critérios (como o tema, a
motivação dos alunos, o gênero etc.) mostra-se ineficiente na medida em que os
alunos dividem sua atenção, memória e esforço cognitivo entre objetivos diferentes;
• Geralmente, beneficiam todos os tipos de alunos;
• São mais eficazes quando ensinados de forma sistemática, e
não de forma casual; também são mais eficazes quando utilizam técnicas de
síntese de fonemas.
O uso de métodos fônicos não
ocorre de forma abstrata; ele se dá mediante a utilização de materiais
didáticos diversos – uso de letras, alfabetos, textos desenvolvidos ou
escolhidos por critérios semânticos e morfossintáticos. Esses materiais se
encontram na forma de orientação, fichas e listas de palavras, ou
sistematizadas em manuais de alfabetização (conhecidos no Brasil como
cartilhas).
Os métodos fônicos são
usados em praticamente todos os países de língua alfabética da Europa e em
todos os países de língua inglesa ao redor do mundo. Na Inglaterra, o uso de
métodos fônicos não apenas é obrigatório como há uma estrutura e sequência no
tratamento dos fonemas.
Nos Estados Unidos, ele não
é obrigatório, mas encontra-se incorporado ao programa de ensino da maioria dos
estados, e é recomendado pela Academia Nacional de Ciências e especialistas das
principais universidades do país. Na França, os professores podem escolher o
método que vão seguir para ensinar, mas não podem escolher métodos
comprovadamente ineficazes, como o método global. Eles também precisam julgar
suas escolhas de método de ensino com argumentos convincentes e, na prática,
90% utilizam materiais baseados nos métodos fônicos.
Como se pode notar, em
países onde a capacidade de ler e compreender textos se evidenciou ao longo dos
anos como fator de desenvolvimento econômico e social, os estudos sobre
alfabetização e a atualização dos currículos escolares levaram a uma revisão
profunda das questões relacionadas como a alfabetização, incluindo os métodos
de alfabetização. E cada vez mais os métodos fônicos mostram sua eficácia na
alfabetização e ganham destaque com o respaldo da ciência.
No Brasil, o método fônico
tem sido considerado por muitos como atrasado e incompatível com o estado atual
de conhecimento sobre alfabetização. Também há uma predisposição contrária ao
uso de determinados textos didáticos para o ensino da decodificação. Contudo,
diante das evidências é cada vez mais necessário aproveitar o debate sobre o
currículo nacional para levantar questões relacionadas a alfabetização. Estaria
o Brasil no caminho, e o resto do mundo na contramão?
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